Firmeza na <em>Groundforce</em>
No dia marcado para a actualização do Acordo de Empresa, o representante da TAP recusou assinar, mas a firme postura dos sindicatos levou-os a obterem garantias de que o AE será firmado amanhã.
assinatura definitiva do acordo está prevista para amanhã
Depois de o director dos Recursos Humanos da SPdH/Groundforce ter emitido uma circular onde a administração se comprometia a regularizar as situações que levaram estes trabalhadores a cumprirem 20 dias de greve, no ano passado, o representante da TAP nas negociações, Luís Vaz, inviabilizou, dia 17, a actualização do AE. O encontro deveria permitir, como estava previsto e reconhecido pela empresa, pôr termo à luta dos trabalhadores do handling. Mas, naquele dia, os sindicatos - Sitava/CGTP-IN, SIMA, Sintac e SQAC - foram informados pelo Ministério do Trabalho de que a administração recusava cumprir o compromisso que tinha assumido na referida circular interna.
Na altura, Vítor Mesquita, dirigente do Sitava, revelou que o representante da TAP tinha desautorizado o administrador-delegado, que tem negociado com os sindicatos. Perante a veemência do protesto dos representantes dos trabalhadores, o administrador-delegado agendou para a mesma tarde uma reunião, para tentar desbloquear a situação, mas o representante da TAP (a qual tem 49,9 por cento do capital social e é o accionista de referência da SPdH/Groundforce) manteve o bloqueio.
Um grupo de dirigentes sindicais permaneceu na sede da Sociedade Portuguesa de Handling, em Lisboa, no propósito de desbloquear o conflito, e só na noite do mesmo dia, sem a presença de Luís Vaz, o administrador-delegado e o director de Recursos Humanos subscreveram, com os representantes sindicais, uma acta de compromisso, que os sindicatos consideraram ser a solução para o bloqueio negocial.
Consequentemente, na reunião de anteontem foram dadas garantias aos representantes sindicais de que o AE será finalmente assinado amanhã. Na acta, o administrador-delegado assumiu a responsabilidade de levar o Protocolo à assembleia de accionistas.
Os sindicatos solicitaram uma reunião urgente com o administrador da TAP, Fernando Pinto, e salientaram, num comunicado de dia 21, que não abdicarão da actualização salarial de 3 por cento para todos, da aplicação das evoluções nas carreiras, nem de horários adequados à operação e ao AE.
Na altura, Vítor Mesquita, dirigente do Sitava, revelou que o representante da TAP tinha desautorizado o administrador-delegado, que tem negociado com os sindicatos. Perante a veemência do protesto dos representantes dos trabalhadores, o administrador-delegado agendou para a mesma tarde uma reunião, para tentar desbloquear a situação, mas o representante da TAP (a qual tem 49,9 por cento do capital social e é o accionista de referência da SPdH/Groundforce) manteve o bloqueio.
Um grupo de dirigentes sindicais permaneceu na sede da Sociedade Portuguesa de Handling, em Lisboa, no propósito de desbloquear o conflito, e só na noite do mesmo dia, sem a presença de Luís Vaz, o administrador-delegado e o director de Recursos Humanos subscreveram, com os representantes sindicais, uma acta de compromisso, que os sindicatos consideraram ser a solução para o bloqueio negocial.
Consequentemente, na reunião de anteontem foram dadas garantias aos representantes sindicais de que o AE será finalmente assinado amanhã. Na acta, o administrador-delegado assumiu a responsabilidade de levar o Protocolo à assembleia de accionistas.
Os sindicatos solicitaram uma reunião urgente com o administrador da TAP, Fernando Pinto, e salientaram, num comunicado de dia 21, que não abdicarão da actualização salarial de 3 por cento para todos, da aplicação das evoluções nas carreiras, nem de horários adequados à operação e ao AE.
